sexta-feira, 4 de julho de 2008

Parte 3
Certamente as jovens estão inseguras. Isto acontece nas formaturas, mas é porque esperaram demasiado da escola. Ninguém pode ter a pretensão de sair de um curso pronta e acabada como Minerva da cabeça de Júpiter. A escola fornece muitos elementos, mas apenas como ponto de partida. Eles devem ser trabalhados, ampliados, reformulados e, em alguns casos, substituídos. Dai a importância de uma educação permanente.
As jovens foram iniciadas no plano técnico, científico e filosófico. Mais do que encher suas cabeças de informações, a escola se preocupou em fazê-las pensar. Convidou-as a examinarem suas próprias vidas para que descobrissem quais os propósitos que as guiavam na existência, o que apreciavam acima de tudo, qual o conhecimento que consideravam mais valiosos e assim por diante. Desta auto-análise emergiria a filosofia de vida de cada uma. Salientou ainda que sem uma filosofia da educação as educadoras seriam superficiais e como tais poderiam ser boas ou más. Segundo G. Kneller: “se forem boas, serão piores do que poderiam ser e, se forem más, piores do que precisavam ser”.
Oxalá todas essas considerações estejam povoando essas jovens cabeças. Só assim descobrirão que o magistério é compensador, pois permite que participemos, milhares de vezes, da mais bela das tarefas: acompanhar o desabrochar de uma criança!

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