sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Violencia

Gilberto Freire num de seus livros comentava que a violência contra o escravo, a mulher e a criança era normal nos tempos do Brasil colônia e imperial. E agora? Deu-se a liberdade ao escravo ( será?), a mulher deixou de ser cidadã de segunda classe (é o que o Código Civil de 2003 diz), a criança e os idosos devem ser respeitados ( há até Estatutos para tanto) mas o status quo permanece como diariamente vemos por meio dos veículos de comunicação.
Pululam leis tratando desse assunto, são criados órgãos visando proteger as vitimas mas nada acontece. A titular, Vanessa Ribeiro Mateus, do “Primeiro juizado dedicado a violência contra a mulher, em São Paulo,” declarou à Revista Época: “Uma mulher apanha dentro de casa no Brasil a cada 15 segundos”. É estarrecedor! Como combater a violência generalizada sem erradicar essa contra a mulher, o trabalhador, o idoso e a criança?
Afinal, é dentro de casa, que a criança, de ambos os sexos, tem o primeiro contato com esse abuso. Como não banalizá-lo? Não é estranho que o tenha como normal! Assim, novos agressores vão surgindo para desespero dos mais fracos.
Ao que parece, muitas pessoas ainda se apóiam no Direito Romano ou nas Ordenações Filipinas que lhes conferiam o direito de vida e morte sobre os mais fracos É imprescindível atualizá-las, educá-las e fazer com que as leis vigentes realmente sejam cumpridas.
A luta deve continuar até que toda e qualquer discriminação deixe de existir!