Rima XXIV
G. Becquer
Dos rojas lenguas de fuego
Que a un mismo tronco enlazadas
Se aproximan, y al besarse
Forman una sola llama.
Dos notas que del laúd
A un tiempo la mano arranca,
Y en espacio se encuentran
Y armoniosas se abrazan,
Dos olas que vienen juntas
A morir sobre una playa
Y que al romper se coronan
Con un penacho de plata,
Dos jirones de vapor
Que del lago se levantan
Y al reunirse en el cielo
Forman una nube blanca,
Dos ideas que al par brotan,
Dos besos que a un tiempo estallan,
Dos ecos que se confunden,
Eso son nuestras dos almas.
Encantei-me com essa poesia quando cursava o colegial nos idos de 1943. Depois, a perdi de vista . Estive sempre a sua procura e, em 98, Diane, minha neta, me enviou uma porção de poesias de Becquer.No meio de tantas Rimas, lá estava ela. Não é mesmo linda? H.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Hebe:sim , e um poema encantador.Graças à Internet, recuperi , para preencher pedacinhos de falha de memória, vários poemas de minha adolescência.obrigada por compartilhar.O seu blog é encantador, li as atualizações.Abrs:
Clevane
N:Quero comprar livros seus para presentear, qual o procedimento?
Postar um comentário